O ducto deferente possui uma luz extremamente delicada, necessitando de microscópio para identificação correta da estrutura com magnificação adequada das imagens.
O procedimento é realizado sob anestesia geral. É realizada uma incisão lateral no escroto onde se localiza os dois cotos ligados do ducto deferente. Após a identificação do ducto deferente, é cortada a região que estava cicatrizada previamente devido a vasectomia. Nesse momento é observado se há fluxo na luz do ducto deferente. Constatando que há fluxo, inicia-se o processo de anastomose dos dois ductos para alinhar a luz delicada e permitir que o espermatozóide volte a passar em direção ao pênis. A anastomose (união dos dois cotos do deferente) é realizada utilizando-se fios de nylon 9-0 ou 10-0 que são mais finos que o diâmetro do cabelo humano.
A alta hospitalar geralmente ocorre no mesmo dia. O paciente deve seguir as orientações de repouso fornecidas pelo seu cirurgião. É realizado espermograma em aproximadamente 2 meses para avaliar se a luz está pérvia.