Penectomia total ou parcial

Vários são os tratamentos disponíveis para os casos de lesões de câncer de pênis pequenas e iniciais, mas para lesões invasivas, a indicação é a retirada parcial ou total do pênis. 

O procedimento pode ser realizado sob raquianestesia ou anestesia geral. Na penectomia parcial, o tumor é retirado completamente com uma margem de segurança. O corpo cavernoso é suturado para fechar o defeito criado durante a ressecção do tumor. A uretra é novamente reconstruída na ponta do pênis remanescente para permitir a micção em posição habitual. Alguns pacientes conseguem ter uma vida sexual satisfatória após serem submetidos à penectomia parcial.

Por outro lado, tumores muito avançados devem ser tratados com penectomia total. A penectomia total consiste na retirada completa do corpo cavernoso até um local em que não haja mais tumor. A uretra segue o mesmo princípio, geralmente ficando com uma uretra muito curta. Nesse caso, geralmente é confeccionado uma uretra perineal, onde a uretra fica abaixo do escroto. A desvantagem é a necessidade de realizar a micção sentado, mas a vantagem é ter controle da continência urinária normal. Casos muito avançados são raros e podem exigir uma conduta terapêutica excepcional, a qual deve ser discutida individualmente com o cirurgião.

O paciente geralmente recebe alta em 24 horas após o procedimento, com sonda pelo canal da uretra, que deve permanecer por 10 a 14 dias dependendo da decisão do cirurgião e que será retirada em consultório médico. O período de repouso pós-operatório deve seguir a orientação do cirurgião.

Urologista em São Paulo

O Dr. Eder Nisi Ilario atua como urologista, uro-oncologista e cirurgião